Depois de Vénus, Marte é o planeta
visitado neste episódio. Sagan mostra o fascínio pelo planeta vermelho
desde a A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, e seu próprio fascínio
pelos romances de Edgar Rice Burroughs, da série de Barsoom, exibindo
algumas ilustrações feitas por Michael Whelan. Assim, Sagan passa para
as anotações fantasiosas de Percival Lowell, seguindo pelo
desenvolvimento dos foguetes feito por Robert Hutchings Goddard, até o
lançamento das sondas Viking 1 e Viking 2, que buscaram sinais de vida
no planeta vermelho. Nesse ponto, o experimento de seu falecido amigo
Wolf V. Vishniac (1922-1973) é lembrado como uma possibilidade de
encontrar vida em solo marciano, bem como o projeto de rover elaborado
pelo Instituto Politécnico Rensselaer. Por fim, Sagan especula a
respeito de uma teórica terraformação em Marte que eventualmente pudesse
derreter o gelo das calotas marcianas, retornando aos canais
fantasiosos de Percival Lowell relatados no início do episódio.