Novo grupo de cientistas rejeita caso dos neutrinos
Um segundo grupo de cientistas ligado ao mesmo laboratório onde foram
detectados neutrinos "mais rápidos do que a luz" veio este fim-de-semana
rejeitar as conclusões dos colegas, afirmando que estas partículas
elementares não podem ter ultrapassado a barreira imposta pela
Relatividade Geral de Einstein.
Um segundo grupo de cientistas ligado ao mesmo laboratório onde foram
detectados neutrinos "mais rápidos do que a luz" veio este fim-de-semana
rejeitar as conclusões dos colegas, afirmando que estas partículas
elementares não podem ter ultrapassado a barreira imposta pela
Relatividade Geral de Einstein.
Investigadores do projecto
ICARUS, do laboratório italiano Gran Sasso - o mesmo onde os físicos
ligados ao projecto OPERA afirmam ter medido duas vezes neutrinos a
viajar mais rápido do que a luz - publicaram este sábado um artigo em
que argumentam que as medições divulgadas não são possíveis.
Isto
porque, afirmam os físicos do ICARUS, as partículas medidas no destino,
em Itália, tinham exactamente a mesma energia das que partiram do
acelerador de partículas LHC do laboratório CERN, na Suíça.
A
argumentação vai no sentido de estudos recentes de cientistas
norte-americanos, demonstrando que neutrinos que ultrapassassem, mesmo
por uma pequena percentagem, a velocidade da luz teriam de perder
energia.
Ora isto não se verificou nas partículas que, supostamente, foram detectadas no destino cerca de 60 nanossegundos antes da luz.
Pelo
contrário, dizem os cientistas do ICARUS, a energia medida é
exactamente a esperada para neutrinos à velocidade da luz, e não mais. Em um artigo publicado recentemente (veja o seguinte link http://arxiv.org/abs/1110.3763v2 ) afirman que sua descoberta “rebate a interpretação supra-luminal (mais rápida que a luz) dos resultados do Opera”.
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2137742
Isto
porque, afirmam os físicos do ICARUS, as partículas medidas no destino,
em Itália, tinham exactamente a mesma energia das que partiram do
acelerador de partículas LHC do laboratório CERN, na Suíça.
A
argumentação vai no sentido de estudos recentes de cientistas
norte-americanos, demonstrando que neutrinos que ultrapassassem, mesmo
por uma pequena percentagem, a velocidade da luz teriam de perder
energia.
Ora isto não se verificou nas partículas que, supostamente, foram detectadas no destino cerca de 60 nanossegundos antes da luz.
Pelo
contrário, dizem os cientistas do ICARUS, a energia medida é
exactamente a esperada para neutrinos à velocidade da luz, e não mais. Em um artigo publicado recentemente (veja o seguinte link http://arxiv.org/abs/1110.3763v2 ) afirman que sua descoberta “rebate a interpretação supra-luminal (mais rápida que a luz) dos resultados do Opera”.
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2137742